“Sou candidato a presidente da Câmara Municipal de Pombal, para que não restem dúvidas”, afirmou Narciso Mota, perante um auditório cheio, na Caixa de Crédito Agrícola da cidade, o mesmo local onde em maio de 2016 já tinha assumido a sua vontade em ser candidato, na altura abrindo a possibilidade a uma candidatura independente ou pelo PSD.
A candidatura do atual presidente da Assembleia Municipal já tem lema – “Pombal Humano” – e até um programa que será “atualizado” no decorrer dos próximos seis meses, informou, numa conferência de imprensa onde tinha ao seu lado os ex-deputados da Assembleia da República eleitos pelo PSD Rodrigues Marques e Ofélia Moleiro.
“Coloquei-me à disposição do partido e das suas estruturas locais, regionais e nacionais, pelo qual concorri nos últimos 23 anos”, informou o autarca que liderou a Câmara de Pombal durante quase 20 anos, sucedido por Diogo Mateus, atual presidente de Câmara e seu antigo vice.
Face à demora do PSD local na decisão sobre qual será o candidato do partido (cujo nome ainda não foi definido), Narciso Mota optou por avançar com uma candidatura independente.
“Já pedi a minha demissão da mesa de secção [do PSD de Pombal] e já me desfiliei do PSD, por escrito, com aviso de receção”, salientou, referindo que se vai manter como presidente da Assembleia Municipal, caso os deputados da mesma assim o entendam.
Apesar de sair do PSD, Narciso Mota, quando questionado pela agência Lusa, afirmou que aceita o apoio de todos os partidos, da esquerda à direita, à sua candidatura.
O candidato realçou que esta será campanha “de afetos” – expressão utilizada por Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais -, apostando numa candidatura que garanta um presidente com uma “vertente humana e empática”.