O orçamento Municipal foi aprovado por maioria, com nove votos contra e uma abstenção.

Numa assembleia marcada por polémica, devido ao pedido de suspensão de mandato do deputado do Partido Social Democrata, José Gomes Fernandes, tendo mesmo este órgão autárquico estado suspenso 45 minutos, para que os líderes de bancada se pudessem reunir e discutir este tema.

Manuel Barros, deputado do movimento Narciso Mota Pombal Humano (NHMP), questionou as circunstâncias pelas quais, referindo “que o pedido não reúne os requisitos para a suspensão de mandato”.

Carlos Lopes, deputado do Partido Socialista, voltou a referir que o pedido de suspensão de mandato era ilegal, João Coucelo, líder da bancada do Partido Social Democrata, corrobora a opinião dos restantes membros da assembleia, referindo que a suspensão do mandato não poderia ter sido aceite.

Em votação neste órgão, o pedido de suspensão foi rejeitado por unanimidade, tendo José Gomes Fernandes tomado posse de imediato.

Quanto ao orçamento Municipal para o ano de 2018, foi aprovado por maioria com nove votos contra e uma abstenção.

Para António Pires, deputado do movimento Narciso Mota Pombal Humano (NHMP), este orçamento “é um orçamento de continuidade e não de prioridades”, tendo criticado o tempo de entrega da documentação para esta assembleia, por parte dos serviços municipais, assim como Célia Cavalheiro do Bloco de Esquerda.

João Santos deputado do Partido Social Democrata, congratulou-se com este orçamento e refere que a oposição não apresenta propostas.

Carlos Santos, deputado do Partido Socialista, diz-se desiludido com o orçamento, principalmente em áreas como turismo e industrial, referindo que Pombal continua a não aproveitar a sua situação geográfica.

O orçamento plurianual para o ano de 2018 é de 38 milhões de Euros, com este orçamento, o executivo camarário presidido por Diogo Mateus pretende dar continuidade às intervenções já previstas no plano plurianual de investimentos.

O presidente do Município pombalense diz estar definido “um pouco mais de 15 milhões de euros” em intervenções previstas no plano plurianual de investimentos, sendo que 85% da verba “respeita a obras que já estão adjudicadas ou que estão em curso”.

Cerca de nove milhões de euros vão ser investidos nos sectores da educação, saneamento e requalificação urbanística, com valores semelhantes entre eles e, relativamente à área da educação estão previstos encargos com a Escola C+S da Guia, com a criação dos Centros Escolares da Guia e de Vila Cã, e com a conclusão das obras (em curso) no Centro Escolar das Meirinhas.