A deputada do Bloco de Esquerda, Célia Cavalheiro, abandonou ontem a sessão da Assembleia Municipal, referindo que “foi alvo de desrespeito e perseguição pela presidente do órgão, Fernanda Guardado, sendo silenciada pela mesma. Impedida de falar, viu-se obrigada a abandonar a reunião, em sinal de protesto”.
Segundo a deputada bloquista, a Presidente da Assembleia Municipal de Pombal, Fernanda Guardado ” insiste em desvalorizar os discursos da eleita, interrompendo-a várias vezes sem razão objectiva”.
Célia Cavalheiro, pediu para defender a sua honra, em consequência de um comentário “calunioso e mentiroso, por parte da deputada Liliana Silva, eleita pelo CDS”, referindo que “minutos antes, a presidente permitiu a dois membros que o fizessem, em circunstâncias idênticas, numa clara dualidade de critérios”.
Devido à Pandemia e às restrições, a sessão de ontem da Assembleia Municipal foi realizada online, a deputada optou por esperar pelo primeiro ponto da ordem do dia para defender a honra. “Quando lhe foi dada a palavra, ela pediu educadamente à presidente que a deixasse defender a sua honra. Pedido recusado! A deputada insistiu e foi novamente recusado, com o argumento de que a mesa considerava que a honra dela não tinha sido ofendida”.
Segundo comunicado do Bloco de Esquerda ” já não é a primeira vez que a presidente da AM diz que “não considera que a honra da deputada Célia Cavalheiro tenha sido ofendida” e a silencia de seguida, dando ordem para desligar o seu microfone”.
O Bloco de Esquerda refere que “não está disponível para alimentar este tipo de política ou esta maneira de fazer política. Lutamos pelas pessoas, pela Natureza, pela Justiça e pela Democracia de forma transparente e justa. A posição ontem assumida pelo BE pretende reprimir o egoísmo e o medo, dois estados de espírito que acompanham a prática comum no Município de Pombal”.